domingo, 6 de junho de 2010

06 de Junho

Jesus voltou para a Galiléia no poder do Espírito, e por toda aquela região se espalhou a sua fama. Ensinava nas sinagogas, e todos o elogiavam. Ele foi a Nazaré, onde havia sido criado, e no
dia de sábado entrou na sinagoga, como era seu costume. E levantou-se para ler. Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías. Abriu-o e encontrou o lugar onde está escrito: “O Espírito do
Senhor está sobre mim…” -- Lucas 4:14-18
No Evangelho de Lucas as primeiras palavras de Jesus como adulto, dirigidas ao tentador, citam as Escrituras (Lucas 4:4-12). Agora nas suas primeiras palavras aos homens Jesus volta a citar a
Palavra de Deus. Quando Jesus diz que o Espírito do Senhor está sobre ele, isso significa (entre outras coisas) que aquilo que Jesus fala é também Palavra de Deus. Jesus não foi apenas um homem sábio entre tantos outros.
Ele não foi apenas mais um profeta. Jesus foi e é Filho de Deus. Vamos sempre lembrar que quando Jesus fala é Deus que fala através dele. Por isso damos toda atenção quando Jesus fala e devemos toda obediência às palavras dEle.

05 de Junho

OS DOIS REINOS



Segundo afirma o apóstolo Paulo , há dois reinos neste mundo: o das trevas e o da luz. Vejamos o que ele escreve aos Colossenses 1.12,13: "...dando graças ao Pai que nos tornou dignos de participar da herança dos santos no reino da luz. Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o reino do seu Filho amado".

Bem, o que é um reino? É uma comunidade composta por duas classes de pessoas: o rei, que governa, e os súditos, que obedecem e se sujeitam à autoridade do rei. Não pode haver reino sem rei; tampouco pode haver reino sem súditos.

O reino das trevas tem seu rei: Satanás. O reino da luz também tem o seu: Jesus Cristo. Todos nós nascemos no reino das trevas. Adão, em sua desobediência, ao não reconhecer a autoridade de Deus como Senhor e Rei de sua vida, deixa de pertencer ao reino da luz e passa ao das trevas. Desde então, todo homem que nasce da descendência de Adão, nasce no reino das trevas. Falando dos que vivem nas trevas Paulo disse: "...nas quais todos nós costumávamos outrora viver" (Efésios 2.2).

A verdadeira conversão tem dois aspectos, segundo Colossenses 1.13. O primeiro é nos resgatar do domínio das trevas. Ali estávamos, mas Deus nos tirou, nos libertou. Agora somos livres, sim, porém não para tirarmos proveito da carne e dizer: "Bem, antes éramos escravos, súditos de Satanás, agora, porém, podemos fazer o que nos der na cabeça". Se agíssemos assim estaríamos interpretando mal o evangelho de Cristo.

E isto se vê claramente no segundo aspecto da conversão: somos libertos de um reino para sermos trasladados a outro. Deus nos livra do reino das trevas e nos traslada ao reino de seu amado Filho. A verdadeira conversão, em seu aspecto pleno, consiste neste traslado. Por muito tempo pensei que seria transportado ao reino de Deus no dia em que morresse. Que logo em seguida entraria nele. Ou então, que quando Cristo viesse traria o seu reino. Porém Paulo não estava morto, nem Cristo tinha voltado quando disse, usando o verbo no tempo passado para indicar algo já consumado: "Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou ao reino do seu Filho amado...".

A idéia de que algum dia vamos entrar no reino ou que algum dia virá o reino criou em nós uma concepção errada de Cristo. Enquanto ficamos esperando esse dia chegar vemos o Senhor como nosso Salvador, nosso mediador e ajudador. E cremos que somente após sua vinda Ele será nosso rei. Por essa razão encaramos com tão pouca seriedade sua autoridade, o que tem causado debilidade e desorientação em nossas vidas. Cristo deve reinar já. Devemos, necessariamente, ser transportados a seu reino porque a verdadeira conversão consiste nisto: ser liberado de um reino para ser incorporado a outro.

Mas, como se chega a pertencer a um reino? Simplesmente tornando-se súdito do rei. Como entrar no reino de Jesus Cristo? Unicamente permitindo que Cristo venha a ser Senhor e Rei de sua vida.

Se alguém nos perguntasse a que reino pertencemos, certamente nos apressaríamos em responder: "Obviamente, ao reino da luz". Contudo, e isto seja dito sem intenção de lançar sombra sobre esta afirmação, é conveniente esclarecer quais são algumas das características destes dois reinos a fim de nos certificarmos em qual dos dois estamos. Se, em função desta análise você perceber que tem que fazer alguma correção em sua vida será o caso de que persevere em fazê-la; de modo que toda dúvida seja eliminada e que possa, então, seguir a Jesus Cristo com toda fidelidade.

UM REI DECORATIVO

Costumo descrever a igreja contemporânea como "a Inglaterra espiritual". Posso explicar. Restam, hoje em dia, poucos países governados por um regime monárquico. A Grã-Bretanha é um deles. Por perpetuar sua tradição histórica, os britânicos seguem conservando essa estrutura. É o Reino Unido da Grã-Bretanha. Existe um rei - atualmente uma rainha - com seu trono, sua pompa, seu palácio, sua corte, seu séquito. Ela recebe o aplauso, a glória e as homenagens do povo. Sem dúvida, dizem os mesmos súditos: "O rei reina, porém não governa".

O rei é um personagem tradicional, uma figura decorativa. Todos aclamam: Viva o rei! Todos honram sua figura. Porém, este não governa. Não é a autoridade suprema. Há um primeiro ministro, a Câmara dos Lordes e a dos Comuns, e são eles que governam o país como julgam melhor. Não quero dizer com isso que seja bom ou mal o que fazem na Inglaterra: simplesmente desejo explicar porque chamo a igreja de "Inglaterra espiritual".

Na igreja, quem não reconhece que Jesus Cristo é o rei? Qualquer igreja protestante, ortodoxa ou católica, declara: "Cristo é o rei!". Todos dizemos "amém" e lhe entoamos louvores. Mas a triste realidade que vivemos até hoje em nossas igrejas é que Cristo reina, porém não governa. Ele é o Rei, entretanto o primeiro ministro é o que maneja tudo. Deus quer trazer seu reino primeiramente à igreja para logo estendê-lo a todos os demais.

Convém refletirmos um momento. Deus tem prometido salvar as multidões em distintas cidades, povos e nações. Ele disse que derramará seu Espírito sobre toda carne e haverá salvação e todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Os milhares que se converterem serão somados à igreja, à comunidade que já existe. Se entre nós, que já fazemos parte dessa igreja, Cristo não governa, não governará também sobre eles. Daí a ênfase, a insistência do Senhor em que Cristo seja o Rei dessa comunidade, da igreja atual, quem a governa na prática, como também que seja o Senhor sobre todos os aspectos de nossa vida.

A LEI DO REINO DAS TREVAS

Cada nação tem uma lei, uma constituição que rege a vida de seus cidadãos. Isto também ocorre na esfera espiritual. Sei a que reino ou a que nação uma pessoa pertence, pela lei que rege sua vida. O reino das trevas tem uma lei e o reino da luz tem outra. Qual é a lei do reino das trevas? Em Efésios 2.3, o apóstolo Paulo ressalta o sistema que domina aqueles que vivem longe de Deus: "Outrora todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Como os outros, éramos por natureza merecedores da ira."

Aqui há uma referência direta aos desejos, à vontade, aos pensamentos de nossa carne, contudo, como podemos identificá-los? Quais são os desejos e os pensamentos da carne? Quais são as vontades da carne? Muitas vezes tomamos a palavra carne como referência ao sensual, ao perverso. Porém, segundo a linguagem da Bíblia, a carne é nossa natureza humana não regenerada, a que herdamos de Adão, nossos impulsos, desejos, pensamentos e vontade própria, que, depois da queda, estão contra a vontade de Deus. O desejo de minha carne é meu próprio desejo, por mais saudável e ingênuo que me pareça. Satisfazer os desejos da carne é fazer o que eu quero; a vontade de minha carne é "fazer o que me dá na cabeça" e os pensamentos da carne consistem em levar à ação tudo o que me ocorrer. Concluo, então, que a lei que rege o reino das trevas é esta: viva como quiser, faça o que lhe der vontade, o que você gosta, o que lhe convém, o que lhe ocorrer.

A LEI DO REINO DA LUZ

O reino de Deus tem uma lei muito diferente: viva como Ele quer.

Viva, sim, como o Senhor manda, como Ele ordena e não como você quer. Que simples, mas enorme diferença isto representa!

Que lei se cumpre em sua vida? A que reino você pertence? Como é a sua vida? Como você quer, ou como Ele quer? Não basta cumprir sua vontade em alguns aspectos da vida; há que cumpri-la em todos os aspectos. Não se trata de obedecê-lo apenas quando nós queremos, mas em qualquer circunstância.

Já não posso mais reger minha conduta; minha vontade deve estar definitivamente rendida a Ele. Já não posso traçar minhas próprias normas dentro da sociedade em que vivo, nem, tampouco, em meu próprio mundo interior. Existe uma única lei que deve me reger: viver como Ele quer. Se em algum momento me encontrasse agindo contra sua lei, imediatamente deveria corrigir-me, dizendo-lhe: "Senhor, perdoa-me; é tua lei que deve cumprir-se sempre em minha vida". Mas se sou atrevido ou indiferente, e faço o que me convém, posso enganar a Deus? As Escrituras declaram (Gálatas 6.7): "Não se deixem enganar: de Deus não se zomba".

E de outra parte Davi exclama (Salmo 139.7): "Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?" A vida cristã é para ser vivida de frente para o Senhor e à luz de sua presença, com toda transparência. Honestamente, qual é a lei que se cumpre em nossas vidas? Em relação a muitas coisas, fazemos o que Ele quer; mas não é verdade que com respeito a muitas outras, fazemos o que queremos? Então, a que reino pertencemos? Não podemos ficar com um pé de cada lado. Deus quer uma definição para esta situação. Devemos estar inteiramente à sua disposição para viver, sempre, conforme sua vontade.

04 de Junho

Dia de CORPUS CHRISTI



O dia de Corpus Christi, que no latim significa "corpo de Cristo", é marcado para lembrar a ordenança da eucaristia, que é a realização das anta ceia, ou ceia do Senhor. A santa ceia foi ordenada por Jesus de acordo com o Evangelho de Lucas 22:19-20, onde diz "E, tomando umpão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: 'Isto é o meucorpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim.

Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é ocálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós'." No Evangelho nunca é ordenado que este dia seja guardado anualmente.Segundo a tradição, a data é comemorada numa quinta-feira por esteser o dia da semana em que, provavelmente, Jesus tomou a ceia comseus discípulos.

Certamente, há quem questione a atenção dada àcomemoração, devido à sua base em tradições extra-bíblicas. Mas, seráque não podemos olhar por um momento além dos conflitos e diferençasque tanto dividem aqueles que querem seguir a Jesus? Vale lembrar osacrifício do Senhor e a instituição da Santa Ceia, algo que foi dadojustamente para lembrar o que Jesus fez por nós. Foi Jesus mesmo quedisse "fazei isto em memória de mim". Vamos refletir sobre o que éque devemos lembrar. A palavra “graças”, na frase "deu graças, partiu-o e deu aosdiscípulos..." traduz a palvra grega “eucaristeo” de onde vêmpalavras como “eucaristia” e “caridade”.

Não foram as palavras “pão”nem “corpo” que deram origem ao nome que lembra a ceia do Senhor. Foia palavra “agradecer”. Jesus deu graças pelo pão que simbolizava seucorpo que ainda seria crucificado. Ele deu graças pela oportunidadede ser usado por Deus. E, ao fazer isso, ele estava dando graças pelosofrimento que ele teria que aguentar. É preciso lembrar que nessa hora Jesus ainda tinha seu corpo. Eleainda podia desistir. Ele sabia claramente e em detalhes tudo queestava prestes a sofrer. Mesmo assim, ele não só escolheu dar suavida como sacrifício - mas ele deu graças a Deus pela oportunidade.Já pensou em agradecer a Deus pela oportunidade de sofrer? Foi isso que Jesus fez. Ele deu graças. Ele deu sua vida. Eucaristia.Caridade. E dois mil anos depois, nosso vocabulário continua sendo impactado pelos atos e palavras de Jesus. Vale a pena lembrá-Lo, suaspalavras e tudo que ele fez por nós.

Vale a pena lembrar o corpo deCristo dado por nós, o Corpus Christi. Lembre disso na próxima vez que você tomar a ceia. Lembre quem lhe deu esta graça. E agradeça a Ele. Naquela noite, depois de tomar o pão, Jesus tomou o cálice e disse"Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor devocês". (Lucas 22:20) Quando Ele disse “em favor de vocês”, seu nomeestava incluído nas últimas cinco letras daquela frase. Palavras faladas dois mil anos atrás foram dirigidas a você! Hoje, você ainda está livre para resistir, negar, rejeitar. Muitos o fizeram, e Jesus garantiu a liberdade de cada um para fazer exatamente esta escolha. Mas um dia eles se arrependerão. E não será só por causa do sofrimento eterno. Será mais ainda por causa do grande amor que desperdiçaram. Quando você olhar para Jesus lembre-se do Seu grande amor. Lembre-se que um dia Jesus lembrou de você e lheenviou um recado. Ouça o que ele está dizendo. Lembre-se dEle.

03 de Junho

“E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Elesgostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim deserem vistos pelos outros. Eu lhes asseguro que eles já receberamsua plena recompensa.”-- Mateus 6:5

Porque nós não enxergamos Deus, começamos a pensar que Eletambém não nos vê. Ao invés de ficar satisfeitos com a atenção dEle, começamos a buscar a atenção de homens. Trocamos a aprovaçãodivina pela admiração humana. Se seguirmos esse caminho, arecompensa por tudo que fazemos permanecerá aqui na terra.
Os homens ouvirão as nossas orações, mas, só eles ouvirão, pois Deus irá ignorá-las. Conta-se a história de um assistente que, ao ir aum jantar na Casa Branca, foi convidado pelo então PresidenteJohnson a dar graças pela refeição. Depois que o assistente começoua orar, ele ouviu o Presidente dizer “Pode falar mais alto”.Momentos depois o Presidente repetiu “Pode falar mais alto!”.Quando o repórter terminou a oração o Presidente se queixou de quequase não ouviu a oração. O assistente respondeu “Desculpe, meuPresidente.
Mas, não estava falando com o senhor.” Deus sabe comquem estamos falando quando oramos. Independente do fato de outrosestarem ouvindo ou não, Deus ouvirá e atenderá se forverdadeiramente com Ele que estamos falando. Para suas oraçõesserem ouvidas lá do alto, basta que sejam dirigidas a Deus. Eleouvirá.

02 de Junho

“Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore aseu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, orecompensará.”-- Mateus 6:6
O ponto de Jesus não é de condenar a oração em público. Jesus eos primeiros discípulos oraram em público em diversas ocasiões (Mc6:41; Lc 11:1; João 17; Atos 1:24; 3:1; 4:24-30). Não é que temosque entrar num quarto sozinho com a porta fechada para Deus nosouvir.
Mas, para ter uma conversa importante com alguém, a maioriade nós procuramos um local e um momento reservado. Queremos aatenção daquela pessoa e queremos evitar distrações. Deus não podeser distraído. Mas, nós podemos e freqüentemente somos distraídospela presença, pelo interesse, pela reação de outras pessoas. Semeu objetivo for uma conversa intima com Deus, nada melhor que umlugar reservado.
Lá eu vou poder concentrar meus pensamentos nEle.Ele me ouvirá porque saberá que é com Ele, somente Ele, que euquero falar. Se nós formos uma igreja que juntos oramos a Deus,mas, em particular, não falamos quase nada com Ele, o que é queisso mostra?
Como alguém observou – A oração em grupo tem força namedida que a oração em particular tem vida. Com estão sendo suasconversas à sós com Deus?

01 de Junho

“E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem.”
Mateus 6:7-8
Todo Cristão conhece o “Pai Nosso”. As palavras são lindas e verdadeiras. Jesus as ensinou a seus discípulos. Porém, precisamos entender que o que Jesus ensinou naquela oração não foi o que orar, e sim, como orar. Não foi uma oração padrão, mas apenas um exemplo.
O ponto de Jesus na parábola da viúva que insistia com o juiz (Lc 18:1-8) não era que muita insistência seria necessária para que Deus escutasse. Seu ponto era o contrário – Deus não é como aquele juiz. Deus quer atender nossas necessidades. Quando Paulo exortou os discípulos a orarem sem cessar (1 Tess 5:17), ele não queria orações decoradas e repetidas infinitas vezes, e sim, um espírito de comunhão constante com Deus.
Que Deus sabe tudo significa que eu não preciso entrar em longas explicações. Que ele quer ajudar significa que não preciso cansá-Lo com repetidas petições. O que Deus realmente quer ouvir de mim é como estou me sentindo, o que estou pensando, quais os meus medos e alegrias. Ele gostaria de saber também se estou enxergando tudo que Ele já está fazendo. Ele quer ouvir e eu preciso dizer o que passa no meu íntimo.
Quando descobrimos que falar com Deus não é uma obrigação a ser cumprida, mas uma bênção a ser desfrutada, ninguém precisará nos dar as palavras ou marcar o tempo. Falaremos à vontade dia, noite, de madrugada, sozinho ou no meio de uma multidão – como Jesus fazia.

31 de Maio

"Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como ele é." 1 João 3.2

Muitos cristãos sofrem interiormente porque encontram relatos bíblicos em que o Senhor se manifestou de maneira visível às pessoas. Pensemos, por exemplo, no anúncio do nascimento de Sansão pelo Anjo do Senhor, ou no anúncio do nascimento de Jesus pelo anjo Gabriel a Maria. Você já se pôs a imaginar que maravilhoso seria se acontecesse também a você algo tão extraordinário? Já desejou sentir e ver a seu lado um mensageiro do céu que tivesse vindo para lhe comunicar alguma coisa ou incumbi-lo de alguma tarefa?
Será que seria mais fácil crer em Deus se isso acontecesse? Não. Alegre-se por não experimentar algo assim, pois quanto mais se vê, mais difícil se torna o puro e simples crer. Até Zacarias continuou incrédulo depois do aparecimento do anjo e depois de ter recebido sua promessa. Pedro diz – aos muitos crentes que amam intimamente ao Senhor mesmo sem tê-lO visto – que ainda O veremos, e então a alegria será muito maior.
Quando isso acontecerá? No momento em que nossos olhos forem abertos por ocasião do arrebatamento. Sim, nesse momento de fato O veremos, com indizível alegria, assim como Ele é!

30 de Maio

"Parou Jesus e disse: Chamai-o. Chamaram então o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama." Marcos 10.49

Em nossos dias também existem incontáveis "cegos" que ouvem a voz de Jesus, mas não podem reconhecê-lO. Desse grupo fazem parte as pessoas depressivas. Talvez você também não consiga reconhecer a Jesus, talvez sua visão esteja obscurecida, porque em você tudo são trevas. A Bíblia já não fala mais ao seu coração como antigamente.
Seu coração está tão pesado que você nem consegue mais orar direito. Saiba que, neste exato momento, Jesus de Nazaré passa por você. Aproveite agora esta oportunidade toda especial. Invoque-O como fez o cego! Se você não puder orar em voz alta, clame a Ele em seu coração: "Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!"
Mesmo que você se encontre no meio de uma multidão de pessoas, Jesus ouve você. O cego Bartimeu não se deixou influenciar pela multidão, e Jesus parou por sua causa. Jesus pára por sua causa se você clamar a Ele.
O Senhor Jesus curou o cego imediatamente? Não. Primeiro Bartimeu teve que se aproximar bem de Jesus. E então Jesus abriu os olhos do cego? Ainda não, pois Jesus ainda exigiu a expressão da fé do cego. Bartimeu compreendeu isso e pediu: "Mestre, que eu torne a ver.
Então Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou." Jesus também deseja ouvir o que você espera dEle!

29 de Maio

"Jovem, eu te mando: Levanta-te." Lucas 7.14

Diante do portão da cidade de Naim encontraram-se dois grupos bem distintos de pessoas. Um grupo era movido pela coisa mais pavorosa que existe, que é a morte.
O outro grupo era guiado pelo Príncipe e Rei da vida, por Jesus, o Cristo. A viúva enlutada seguia diante do féretro, atrás vinham os amigos e conhecidos.
Quando o Senhor viu a viúva e mãe enlutada, teve compaixão dela. Profundamente comovido, falou ternamente as palavras: "Não chores!" Somente Jesus pode consolar dessa maneira! Ele que ouvira o choro dilacerante da solitária mãe, Ele, que podia sondar toda a angústia daquela mulher, curvou-se em atitude consoladora até ela, que estava profundamente abatida.
Suas palavras são suaves e delicadas, poderosas e promissoras, palavras simples que vêm do coração. As simples palavras do Salvador "não chores" revelam a mais poderosa força do consolo divino.
O que Ele disse à viúva atribulada é um testemunho do Seu amor compassivo para com todos os que choram. Talvez você, justamente agora, se encontre inconsolável e sem perspectiva por alguma razão. Ou talvez você chore em seu coração por uma perda irreparável.
Ouça as palavras do Senhor: "Não chores!" Somente Jesus pode consolar dessa maneira. Bastam essas duas simples palavras!