sexta-feira, 20 de agosto de 2010

10 de Junho

“Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossosdevedores.”-- Mateus 6:12

Devemos tudo a Deus, comida, roupa, moradia – tudo. Mas, a maiordívida que existe é aquela criada pelos nossos pecados. Cada diaque passa, pecados pequenos e pecados grandes vão acumulando umadívida que esmagaria qualquer esperança se não fosse o perdão deDeus. Só quando enxergamos o quanto devemos a Deus é que vamosentender como é pequena a dívida de qualquer outro para conosco.Esquecemos que todos os nossos pecados são contra Deus. Podemospedir desculpas e receber o perdão de um amigo ou parente, mas,para que aqueles pecados sejam realmente perdoados, Jesus teve quemorrer. É fácil outro homem ou mulher nos desculpar e perdoar. Ocusto é uma mudança de atitude. Mas, para nos poupar da morte queaquele pecado traria, Jesus teve que morrer em nosso lugar.
À medida que compreendemos o quanto Deus nos perdoou e o quantoaquele perdão custou, é que podemos perdoar quem pecou contra nós.O inverso também é verdade. Se não conseguimos perdoar um outro ésinal de que ainda não compreendemos o quanto custou ao nosso Paipara que fôssemos perdoados. C. S. Lewis observou que o conceito deperdão é muito bonito até que tenhamos algo a perdoar. Daí oconceito não fica tão bonito. Está sendo difícil perdoar alguém?Tente pensar em quanto Deus já lhe perdoou e compare a sua dívidacom a dívida do seu devedor.

09 de Junho

“Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.”-- Mateus 6:11

A honra do nome de Deus e a realização da sua vontade no céu ena terra são importantes. Mas, Jesus mostra aqui que compreende quenós temos outras necessidades também. O pão pelo qual Jesus ensinaos discípulos a orarem não é nenhuma figura como a vontade de Deus(João 4:34), nem o próprio Jesus, o Pão da Vida (João 6:48). O pãopelo qual Jesus nos ensina a orar é pão mesmo. Trigo, água e sal,com ou sem fermento. As sensações de fome e sede que sentimos foramdadas por Deus. Pedir a Deus por algo para comer, ou outranecessidade básica, faz parte também da oração ensinada por Jesus.Deus entende e quer suprir nossas necessidades básicas como comida,roupa e moradia. Para não ficarmos ansiosos sobre o que vamos comerou beber (6:25), temos que estar sempre orando para que Deus nosproporcione o que precisamos. Só fazendo assim podemos viver empaz. Se deixamos de pedir estas coisas a Deus, é natural quefiquemos ansiosos. O ensino sobre a oração pelas coisas básicastambém nos protege contra o medo e a ansiedade pelas coisas queDeus já está providenciando. Notamos também que é o pão “nosso” quedevemos pedir. Será que Jesus queria nos lembrar que não é só “meu”pão pelo qual eu devo pedir, e sim, dos outros, especialmentedaqueles que têm menos chance de ver seu pedido atendido?

08 de Junho

“Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terracomo no céu.”-- Mateus 6:10

A chegada do Reino de Deus começou com a vida de Jesus e chegaráà sua conclusão com a sua volta. É o domínio de Deus em todas ascoisas e em todas as vidas. Na sua soberana vontade, Deus nospermite escolher e decidir entre diversas opções em nossas vidas.Algumas delas levam à vontade de Deus, muitas não. Deus nos permiteo livre arbítrio para decidir entre todas estas opções. Mas, isso épor enquanto. Chegará o dia em que as decisões e opções queescolhemos se tornarão definitivos. Escolhendo para ficar com Deuse dentro da sua vontade nos levará a um destino. Decidindo ficarlonge de Deus e fora da sua vontade nos levará a outro destino. Decerta forma, nós decidimos já se o Reino virá ou não em nossasvidas. Orar pela vinda do Reino é orar para que as nossas vidassejam mais e mais submissas a Ele. Orar pela vinda do Reino étambém orar para que mais e mais pessoas se submetam a Deus. Seoramos estas palavras de verdade, estamos também dizendo que nósqueremos fazer a nossa parte. Isso pode significar mudança de umhábito, da nossa maneira de tratar pessoas, daquilo que nós falamose nossa maneira de agir e reagir. De diversas formas o Reino estáchegando ou sendo retardado em nossas vidas a cada dia que passacom várias decisões que tomamos. Vamos não só pedir que o Reinovenha, mas fazer o que nos cabe para que chegue cada vez mais nonosso íntimo e por meio de nossas vidas.

07 de Junho

Vocês, orem assim: ‘Pai nosso, que estás nos céus! Santificadoseja o teu nome.’ ”-- Mateus 6:9

O fato de que Deus é o Pai “nosso” nos lembra que nenhum de nóssegue Deus como filho único. Fazemos parte de uma irmandade. Somosmembros de uma família. Cada filho de Deus é irmão de todos osoutros filhos de Deus. Como qualquer família, podemos passar porconflitos e diferenças. Mas, se somos filhos do mesmo Pai, “nosso”Pai, então somos irmãos e temos que resolver nossas diferenças econciliar nossos conflitos.
Apenas Jesus podia ser chamado filhoúnico. Se alguém tinha motivos para não aceitar “outros” irmãos,esse alguém era Ele. E foi Ele mesmo que teve de se sacrificarpara que nós pudéssemos gozar desse privilégio. Se Jesus conseguenos aceitar, com certeza nós podemos aceitar uns aos outros. Cadavez que oramos para “nosso” Pai vamos lembrar disso.