domingo, 6 de junho de 2010

01 de Junho

“E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem.”
Mateus 6:7-8
Todo Cristão conhece o “Pai Nosso”. As palavras são lindas e verdadeiras. Jesus as ensinou a seus discípulos. Porém, precisamos entender que o que Jesus ensinou naquela oração não foi o que orar, e sim, como orar. Não foi uma oração padrão, mas apenas um exemplo.
O ponto de Jesus na parábola da viúva que insistia com o juiz (Lc 18:1-8) não era que muita insistência seria necessária para que Deus escutasse. Seu ponto era o contrário – Deus não é como aquele juiz. Deus quer atender nossas necessidades. Quando Paulo exortou os discípulos a orarem sem cessar (1 Tess 5:17), ele não queria orações decoradas e repetidas infinitas vezes, e sim, um espírito de comunhão constante com Deus.
Que Deus sabe tudo significa que eu não preciso entrar em longas explicações. Que ele quer ajudar significa que não preciso cansá-Lo com repetidas petições. O que Deus realmente quer ouvir de mim é como estou me sentindo, o que estou pensando, quais os meus medos e alegrias. Ele gostaria de saber também se estou enxergando tudo que Ele já está fazendo. Ele quer ouvir e eu preciso dizer o que passa no meu íntimo.
Quando descobrimos que falar com Deus não é uma obrigação a ser cumprida, mas uma bênção a ser desfrutada, ninguém precisará nos dar as palavras ou marcar o tempo. Falaremos à vontade dia, noite, de madrugada, sozinho ou no meio de uma multidão – como Jesus fazia.

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