quinta-feira, 13 de setembro de 2007

09 de Setembro

“...a terra era pouca...” (Mt 13.5)

Parece-nos, pelo ensino desta parábola, que nós temos alguma coisa a ver com o solo. A semente frutífera, caiu num “coração reto e bom”. Creio que há pessoas sem profundidades que são como o solo sem muita terra – aqueles que não tem um propósito real, que são movidos por qualquer apelo comovente, ou por um bom sermão, uma melodia sentimental, e que, a principio, parece que vão produzir alguma coisa; mas não há muita terra - não há profundidade, não há um propósito honesto e profundo, não há um desejo real de conhecer o dever a fim de cumpri-lo. Olhemos para o solo do nosso coração.
Quando um soldado romano era informado por seu dirigente de que, se insistisse em seguir determinada expedição, provavelmente iria morrer, a resposta era: “É necessário que eu vá; não é necessário que eu viva.”
Isto é profundidade. Quando estávamos assim convictos, alguma coisa resultara daí. A natureza superficial vive dos seus impulsos, impressões, intuições, instintos e, também, do que a cerca. O caráter profundo olha para além dessas coisas e, enfrentando tempestades e nuvens, avança para a região ensolarada do outro lado; ele espera pelo amanhã, que sempre traz o reverso da dor e da aparente derrota e fracasso.Quando Deus nos faz profundos, então pode dar-nos também sua verdades e segredos mais profundos e confiar-nos coisas maiores. Senhor, guia-me às profundezas da tua vida e livra-me de uma experiência superficial.
Texto extraido do livro " Mananciais no Deserto"

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